O que você mais odeia num colega de trabalho?
Na pesquisa “Qualidade dos Colegas de Trabalho” que conduzimos, mais de 76% dos respondentes apontaram a “Honestidade” como sendo a qualidade da qual mais se lembram em um bom colega de trabalho. Esta foi uma pergunta forçada, onde apresentamos 20 possíveis qualidades para que a pessoa apontasse até 5.
Se juntarmos à “Honestidade” as outras qualidades mais apontadas (profissionalismo, comprometimento, confiabilidade, trabalho em equipe e senso de humor) temos a fórmula para a convivência construtiva entre pessoas. Não dá para duvidar que este seria o colega ideal para se trabalhar.
Na outra ponta, a “Falsidade”, a antítese da honestidade, foi apontada como o principal defeito na pesquisa estimulada, o que nos dá a dimensão da importância do tema na construção de um bom ambiente de trabalho.
Arrogância + Fofoca + Mau Humor + Inveja fazem um “quarteto do mal” facilmente identificado como potenciais desagregadores em qualquer equipe.
Manter o clima adequado na equipe é uma tarefa do gestor que tem como principal ferramenta o feedback. É ele que vai reforçar os comportamentos “do bem” e redirecionar os comportamentos “do mal”.
Estamos investigando novamente e mais a fundo este tema em uma pesquisa rápida sobre as principais qualidades e os principais defeitos dos colegas de trabalho em 2019, para comparar com as edições anteriores. Se você puder nos ajudar, enviaremos como agradecimento o relatório final com nossas observações e recomendações após o processamento.
Acesse o link para participar: www.cmpesquisa.com.br/colegas
Muito se fala hoje em dia sobre qualidades de Liderança (Leadership), sem dúvida um aspecto fundamental ao desenvolvimento das organizações, enquanto as qualidades de colegas de trabalho (Colleagueship) – outro aspecto fundamental – vem recebendo ainda pouca atenção. A presente pesquisa visa levantar dados que possam nortear o desenvolvimento de pessoas e equipes frente às qualidades almejadas para os colegas de trabalho.
E você pode ainda encontrar ótimos direcionamentos sobre feedback no “Guia para Implementação de uma Cultura de Feedback”, um material rico que preparamos e colocamos à disposição para download em: https://materiais.carvalhoemello.com.br/guia_cultura_feedback
Participe da pesquisa e compartilhe o questionário. Quanto mais pessoas responderem, mais consistente os resultados.
Grande abraço!
Nosso site: carvalhoemello.com.br
Pesquisa de Clima Organizacional
Avaliação de Desempenho e Competências
Contato – Fale com a gente
Ilustração do post por www.Vecteezy.com
Empresas, Adultos, Crianças e Brinquedos – como perceber a maturidade de gestores e equipes
Como perceber a maturidade de gestores e equipes? Em um post anterior, tratei dos comportamentos adultos e comportamentos imaturos nas empresas. Como estamos falando de crianças, vale a pena falar também de brinquedos. Partimos da premissa que, se tratarmos uma pessoa como criança, ela vai se portar como criança, e se dermos um brinquedo para ela brincar, ela vai brincar. É o que acontece com a infinidade de aplicativos e programinhas que algumas empresas jogam nas mãos de seus colaboradores para “aumentar a produtividade” ou “melhorar a comunicação e o feedback”.
Concordo que existem alguns que são realmente muito úteis, principalmente as ferramentas de gestão de projetos e colaboração remota. Mas há alguns que são de doer! Aqueles que prometem avaliação contínua e feedback contínuo estão nessa lista, pois fazem com que o foco da atividade (orientar o trabalho através da criação de um vínculo pessoal efetivo e construtivo entre gestor e subordinado) saia do real e vá para o virtual. E isso não faz sentido. Gestor e equipe passam seu tempo clicando em botões ao invés de conversarem olhando no olho.
Sei que alguns vão dizer: “Mas Alvaro, você é realmente um velho ranzinza!” Acho até que sou, mas existe um número crescente de boas empresas [Empresa empresa empresa] que entraram nessa e já saíram, direcionando recursos e energia para as boas conversas construtivas, como Deloitte, GE e Microsoft. (Veja este artigo)
Se precisa dar feedback, dê feedback, não invente etapas desnecessárias”
E lá vou eu mexer em outro vespeiro. Quer ver outra coisa que mostra que estes aplicativos não fazem sentido? Eles criam mais etapas intermediárias para o processo de feedback. O gestor se fixa nas etapas e não no feedback (que é a parte difícil, às vezes custosa e dolorida da coisa). Isso contraria qualquer avaliação de valor adicionado ou mesmo o conceito Lean. Precisa dar feedback, dê feedback, não invente etapas desnecessárias.
Voltando ao tema principal, gestores têm de se portar como adultos. Precisam mostrar à equipe que a área onde trabalham não é um lado do parquinho que eles têm que defender dos meninos da outra classe. Para tanto, além da cobrança top – down, algumas atitudes e habilidades precisam estar presentes, evidenciando que estamos tratando com pessoas adultas. Vamos a elas:
– A habilidade de criar pontes com outras equipes e áreas da empresa;
– A capacidade de entender o que realmente está acontecendo e suas consequências;
– A facilidade de se comunicar com diferentes níveis de interlocutores;
– A humildade e a capacidade de mostrar autoridade sobre o que fala de maneira equilibrada;
– A clareza no estabelecimento de regras de trabalho e convivência;
– A capacidade de compartilhar problemas sem se livrar da responsabilidade sobre eles;
– A habilidade para recompensar os comportamentos esperados;
– Sentir-se confortável numa conversa séria, olho no olho e
– Um enorme prazer em resolver problemas.
Procure, promova e contrate pessoas com essas características e você sai da empresa dividida em parquinhos de diversão e provavelmente entrará no mundo das empresas com áreas produtivas, conectadas e trabalhando em conjunto.
Abraço!
Alvaro Mello
Nosso site: carvalhoemello.com.br
Pesquisa de Clima Organizacional
Avaliação de Desempenho e Competências
Contato – Fale com a gente
Ilustração do post por www.Vecteezy.com
Conheça mais oito práticas valiosas para aumentar o engajamento na sua empresa

Dicas para aumentar o engajamento
O sucesso de toda empresa passa inevitavelmente pelo nível de engajamento de seus funcionários. Imagine o profissional que não pensa em deixar o seu atual emprego, se esforça além do esperado e tem iniciativa dentro de sua equipe. Ele se identifica com os valores e cultura da organização por um motivo especial: ele se sente pertencendo àquela empresa, ele se sente útil ali, ele se engaja com o que faz.
Engajamento, naturalmente, se traduz em maior produtividade e lucro. Tornar seus funcionários engajados, por outro lado, exige um certo conjunto de práticas. Por isso, ajudamos você com oito atitudes que são essenciais para alavancar o nível de satisfação de sua equipe.
1. Reuniões individuais
Estar de frente com o colaborador em uma reunião individual desconstrói a figura do gestor como aquele que apenas impõe demandas e prazos. Em um encontro “cara a cara”, a ideia é ouvir as preocupações e perceber as expectativas dele – idealmente uma vez por mês. Note que a reunião é para OUVIR e não para você falar exaustivamente a ideia é descobrir indícios do que você pode fazer para aumentar o pertencimento e o senso de utilidade da sua equipe.
2. Retrospectiva constante
Separe datas específicas para que a equipe se reúna e faça uma reflexão sobre o que poderia ter sido diferente nas últimas duas semanas e o que pode ser melhorado dali para a frente. Parar para analisar o que foi feito, criando bases para processos mais eficientes no futuro, é essencial.
O que um gestor deve fazer de simples e direto para manter sua equipe engajada. Saiba mais aqui
3. Reuniões fora da sala
Invista em encontros de equipe mais dinâmicos para tratar de um tema específico. Em vez de reunir todos sentados na sala, experimente um caminhada para discutir ideias ou um local diferente da empresa, possivelmente ao ar livre.
4. Entrevista de permanência
Entrevistar empregados enquanto eles ainda estão na empresa é uma forma útil de descobrir o que os mantêm nela. São informações importantes de feedback que podem ajudar outras áreas, como a de Recrutamento e Seleção, assim como os esforços de retenção de funcionários.
Descubra quais os sintoma mais evidentes de uma equipe desengajada
5. Sensação de gratidão
Histórias são poderosas, elas conectam pessoas através dos sentimentos compartilhados. Experimente começar algumas reuniões dando oportunidade a algum membro da equipe de revelar ao menos uma coisa pelos quais são gratos dentro da empresa.
6. Almoço com aprendizado
Incentive seus funcionários a compartilharem algo que aprenderam nas últimas semanas durante o almoço. Uma habilidade nova ou aprendizado que pode ser repassado aos demais.
7. Job shadowing dentro da empresa
Geralmente utilizado por quem deseja experimentar na prática a vivência de uma profissão específica, o job shadowing (ser sombra de alguém) pode ajudar profissionais a interagirem com o papel desempenhado por outros colegas. A ideia é que uma pessoa siga a outra durante um dia inteiro dentro da organização, vivenciando sua rotina.
8. Visão de Carreira
A maioria das pessoas delegam a gestão da própria carreira para a empresa em que trabalham. Frustração para ambos os lados. Mostre para sua equipe que a carreira deles deve ser planejada por eles e ter investimento constante deles. Ajude-os com sugestões de leitura, palestras, vídeos e um tanto de outros insumos que estão à nossa disposição.
São oito coisas simples, objetivas e eficazes para manter sua equipe conectada com você e com sua empresa.
Bom trabalho!
Saiba mais:
Engajamento e clima: o case da Azul Linhas Aéreas
Recomendações a respeito das escalas de uma pesquisa de clima e engajamento
Pesquisa de Clima: ganhamos a eleição do Guia Brasileiro de RH
Diferença entre Pesquisa de Engajamento e Pesquisa de Clima Organizacional
Pesquisa de Clima: Carvalho e Mello eleita a melhor entre consultorias de 2018
Os onze passos para se implementar uma cultura de feedback na sua empresa
Como processos e estrutura pode desenvolver o engajamento como competência
Como automatizar o processo de engajamento na sua equipe. Descubra!
Os oito benefícios que uma pesquisa de engajamento e clima organizacional pode trazer
Nosso site: carvalhoemello.com.br
Pesquisa de Clima Organizacional
Avaliação de Desempenho e Competências
Contato – Fale com a gente
Ilustração do post por www.Vecteezy.com
Por que tantos odeiam avaliações de desempenho?
Por que tantos odeiam avaliações de desempenho?
A avaliação de desempenho é uma ferramenta muito útil para as organizações. Ela permite que os gestores repassem às equipes onde estão as falhas, para que sejam corrigidas, e os acertos que devem ser potencializados.
No entanto, é muito comum que os colaboradores sintam certo pavor na hora de receber o feedback. Isso acontece por vários motivos, que vamos contar a você neste post.
Portanto, continue a leitura e entenda as razões dessa resistência ao feedback, para melhorar suas avaliações, a fim de serem usadas realmente a favor da empresa.
Pensando na rotina da sua empresa
Esta é uma pergunta que tem de ser feita: Por que tanta má vontade com as avaliações de desempenho?
Faça uma pesquisa junto aos gestores e não gestores de sua empresa, com apenas uma pergunta: Quão efetivo é nosso processo de avaliação de desempenho no apoio às entregas de sua área e ao desenvolvimento de sua equipe?
Ou, em uma versão mais objetiva, como você definiria, em uma palavra ou pequena frase, nosso processo de avaliação de desempenho?
Dá para perceber quais seriam as respostas em ambas as questões, não é mesmo?
Os 14 porquês
Fizemos uma lista com os principais motivos que levam os profissionais a odiarem as avaliações de desempenho. Veja:
1. Porque os gestores não entendem e não participam da criação do processo.
2. Porque estão descoladas da realidade do dia a dia.
3. Porque os objetivos, metas e competências que são utilizadas não têm nada a ver com as áreas.
4. Porque tomam muito tempo.
5. Porque estão desconectadas da sua função mais nobre: o FEEDBACK.
6. Porque dão muito trabalho e não trazem resultados.
7. Porque são complicadas em sua estrutura.
8. Porque são complexas quanto à forma de cálculo.
9. Porque algumas empresas têm mais de 15 competências com três comportamentos cada para serem avaliadas em cada membro da equipe.
10. Porque as avaliações não estão comprometidas com o desenvolvimento das pessoas.
11. Porque não olham para o futuro, só para o que já passou.
12. Porque existem gestores “linha dura” que só dão notas baixas e gestores “maria-mole” que só dão notas altas para a equipe.
13. Porque, mesmo fazendo tudo certinho, algumas empresas obrigam seus gestores a usar a paleozóica “curva forçada” para distribuir sua equipe.
14. Porque, depois de todo o trabalho que o gestor teve, o famigerado “Comitê de calibração” muda um tanto de coisas para ajustar umas arestas políticas.
A entrevista do CEO da Accenture
Temos visto algumas empresas interpretarem a entrevista do CEO da Accenture, o Sr. Pierre Nanterme, ao The Washington Post como o fim das avaliações. Inclusive, alguns desavisados descreveram isso como uma revolução: “The Employee Feedback Strategy Stirring a Revolution”.
Alguns viram nisto a oportunidade para lançar aplicativos e sistemas de avaliação de desempenho com carinhas, sorrisinhos, onde as relações do gestor e sua equipe se infantilizam ainda mais e, pior ainda, chamando isto de feedback!
Outros viram oportunidade para vender curso de feedback ou processos revolucionários de avaliação. OK, talvez você já saiba, ou não sabia mas desconfiava… que consultoria, assim como vestuário, tem uma grande tendência de criar “modinhas” para vender “modinhas”. E isto não tem nada a ver com inovação ou novas maneiras de entregar mais valor para os clientes.
O que o CEO da Accenture estava fazendo é um mea culpa, dizendo que o custoso processo deles, com avaliações, rankings, quadrantes e curvas estava errado. E que eles tinham que se voltar para o desenvolvimento, para o feedback. Eles precisavam simplificar o processo da avaliação. Veja a entrevista aqui.
Como seria uma avaliação de qualidade
Olhando para o problema objetivamente e com aquela dose de realidade que dói, vemos que simplicidade é um dos componentes da avaliação de desempenho, sem esquecer um elemento muito importante: deixar o processo na responsabilidade do gestor. Dê a ferramenta e deixe que ele se responsabilize.
Alguns vão dizer que sua equipe de gestores não tem maturidade para isso, no entanto, é preciso driblar esse problema criando estruturas para que possam crescer.
Veja, abaixo, nossa ideia das qualidades de um bom processo de avaliação de desempenho:
- tem uma marca, um nome, um slogan;
- usa o passado recente (1 mês) para direcionar o futuro próximo (1 mês) e de médio prazo (6 meses);
avaliação de apenas uma ou no máximo duas competências ou objetivos por ciclo; - o gestor tem um espaço no sistema de avaliação onde ele anota as evidências que vão corroborar o conceito que ele aplicou à competência ou objetivo. Sem anotar ele não consegue prosseguir, não consegue dirigir o desenvolvimento de seu subordinado;
- cada avaliação mensal fica obrigatoriamente ligada a um feedback;
- as sessões de feedback não demoram mais que 15 minutos. Ouvir, mostrar evidências, ouvir, dirigir;
o gestor tem que passar por oficinas de feedback semestrais; - o gestor já tem na mão uma “cartilha” com ações aprovadas de desenvolvimento, específicas para a competência que está sendo avaliada no ciclo;
- o processo todo na mão do gestor. Ele escolhe a competência a ser trabalhada para cada membro da equipe. Assim, ele se responsabiliza pelo desenvolvimento e manda uma mensagem de que ele se importa com a equipe;
- o questionário e o processo procura evidenciar os pontos-fortes das pessoas, que podem servir como um rol de ativos em tarefas, projetos e desafios. Como usar pontos fortes é bem mais fácil que desenvolver pontos fracos, aumenta a probabilidade da pesquisa ser bem-sucedida.
Com isso, conseguimos:
- simplicidade;
- uma nota (conceito) por mês por subordinado;
- uma competência ou tema trabalhado por mês, dando foco àquilo que mais precisa ser desenvolvido;
- agrupamento das avaliações ao final dos ciclos trimestrais, semestrais ou anuais.
Este seria o primeiro passo real para muitas empresas para se chegar ao gerenciamento de desempenho e desenvolvimento real-time.
Como aumentar a aceitação das avaliações
A avaliação precisa do desempenho é fundamental para o bom gerenciamento dos negócios. E a má influência das avaliações administradas erroneamente não vale o impacto de prejudicar os colaboradores de alto desempenho.
Ou seja, se os colaboradores odeiam as avaliações, a solução não é deixar de aplicar, e sim aumentar a sua aceitação. O objetivo é cultivar um sistema que facilite o desenvolvimento e o crescimento dos profissionais.
A incorporação dessa perspectiva na cultura da sua organização exige uma integração sistemática e de longo prazo de valores, ações e um compromisso duradouro com a ética e a justiça.
Então, quais seriam os elementos para uma abordagem organizacional eficaz? Você vai conhecer agora.
Desenvolvimento da cultura de liderança
A avaliação eficaz do desempenho começa com o desenvolvimento de uma cultura de liderança.
Para isso, é necessário selecionar gestores que exibem traços de caráter desejáveis, como:
- honestidade;
- humildade;
- inteligência emocional;
- transparência;
- comprometimento;
- responsabilidade.
Ética em avaliação de desempenho e treinamento de habilidades
O reconhecimento e o feedback corretivo são necessários para o processo de desenvolvimento dos colaboradores, e o gestor deve fazer isso de maneira ética.
Para desenvolver habilidades de avaliação, forneça treinamento básico e contínuo aos gerentes sobre os princípios básicos da avaliação de desempenho:
- ética;
- simplicidade;
- transparência;
- responsabilidade.
Atributos de avaliação de desempenho transparente
É imprescindível um sistema de gerenciamento de desempenho transparente, no qual os colaboradores entendam os critérios, padrões e processos. Inclusive, as equipes podem contribuir ― junto aos gestores ― com o desenvolvimento do sistema de avaliação adotado.
Isso melhora a aceitação e o comprometimento com o processo de avaliação, ao mesmo tempo que diminui o estresse e a apreensão.
Treinamento de colaboradores
Adote um modelo de treinamento de desempenho no qual os gerentes ajudam as equipes a desenvolver habilidades de trabalho que podem ser utilizadas no presente e no futuro, e empregam uma abordagem conjunta de solução de problemas para questões relacionadas e performance.
Uma ferramenta de treinamento muito poderosa é a adoção de um sistema de avaliação multivisão, que fornece uma avaliação equilibrada. O uso de múltiplas fontes aumenta a confiabilidade e reduz a influência negativa dos avaliadores tendenciosos ou antiéticos. Mas use com moderação! Maturidade organizacional é fundamental para se iniciar um processo desse e às vezes fontes demais acabam por “pasteurizar” a avaliação, deixando todo mundo parecido. Vamos escrever um post específico sobre os prós e contras da avaliação 360 graus brevemente.
Controle da qualidade da avaliação do desempenho organizacional
Para não desencorajar os colaboradores, evite qualquer tipo de penalização associada à avaliação, especialmente por fatores fora de seu controle. Considere que o desempenho pode ser afetado pelo momento pelo qual ele está passando.
Esforce-se para incentivar a motivação, a inovação e a criatividade, evitando penalizar os colaboradores por erros não propositais. Isso enfatiza a necessidade e a cultura da aprendizagem corporativa por tentativa e erro.
Quais os melhores tipos de questionário
Com o método certo de avaliação de desempenho, as organizações podem melhorar a atuação dos colaboradores e a aceitação do próprio questionário. Conheça os melhores tipos de questionário da atualidade, e perceba que podem ser usados em conjunto.
Gerenciamento por objetivos
O gerenciamento por objetivos é o método de avaliação em que gestores e colaboradores, juntos, identificam, planejam, organizam e comunicam metas. Após estabelecer esses objetivos, a equipe deve discutir periodicamente o progresso feito.
Como esse processo geralmente enfatiza mais o trabalho tangível e as metas orientadas para a carreira, as habilidades interpessoais ficam de lado. Aqui, o que realmente é avaliado é o desempenho mediante o planejamento de negócios da empresa.
Método do Centro de Avaliação
O método do centro de avaliação testa funcionários em uma situação do cotidiano. É solicitado aos colaboradores que participem de dinâmicas como simulações e job rotation.
Esse modelo oferece uma visão da personalidade do profissional, pois expõe características como:
- ética;
- tolerância;
- habilidade para resolver problemas;
- capacidade de adaptação.
Modelo tradicional
Os questionários tradicionais são aqueles que contemplam uma relação de perguntas a respeito de comportamentos, postura ou atitudes que evidenciem competências desejadas pela empresa no dia a dia, como no desempenho da função propriamente dita ou nas relações interpessoais.
Eles podem ser aplicados em grupos, individualmente, para os próprios colaboradores ou para os gestores. Tudo vai depender do objetivo da empresa, o que ela deseja avaliar e quais os métodos combinados a ele.
Como estruturar os questionários para avaliação de desempenho
Seja qual for o modelo escolhido, é importante que ele seja bem estruturado. Para isso, você pode seguir nossa sugestão básica de um passo a passo que pode ser aplicado a qualquer um dos métodos citados ao longo deste material. Confira.
Estabeleça os objetivos
Aconteça o que acontecer, você deve projetar seu método de avaliação de desempenho com base nos objetivos organizacionais que deseja alcançar. Até os melhores modelos de avaliação podem falhar quando não estão voltados para as reais necessidades de uma empresa, e de acordo com o perfil dos colaboradores.
Esses objetivos não devem ser um segredo para os profissionais. É preciso que entendam com clareza as metas da organização e de que forma sua atuação e seu desempenho podem se alinhar a esse foco.
Dessa forma, além de aceitarem melhor a avaliação, também vão sentir na prática que o esforço realmente faz diferença para o negócio.
Escolha os métodos e métricas de avaliação
Depois de definir os objetivos e comunicar aos colaboradores sobre quais perspectivas eles serão avaliados, é hora de escolher o que a estrutura, de fato, vai contemplar, além dos métodos de aplicação e as métricas de avaliação que serão utilizadas.
A estrutura pode contemplar:
- questões comportamentais, como iniciativa, comprometimento, postura e pontualidade;
- pontos fortes e fracos;
- evolução na maneira de agir ou nos resultados apresentados.
Estabelecer esse parâmetro – que também deve ser comunicado aos colaboradores – é essencial para que todos possam ter o mesmo foco e sejam avaliados da mesma forma.
Aplique e dê o feedback
Após a aplicação da avaliação de desempenho de acordo com os objetivos escolhidos, utilizando a metodologia mais adequada e avaliação dos resultados, é hora de conceder o feedback ao pessoal.
Lembre-se de fazer isso de maneira individual, sem expor os profissionais, estabelecendo um diálogo honesto e respeitoso com cada colaborador.
Como você pôde perceber, há diversos formatos que podem ser adotados para aplicar uma avaliação de desempenho eficiente e que não seja um martírio para os colaboradores. Por que você não tenta fazer um piloto com essas premissas em uma área de sua empresa?
Como disse o Sr. Nanterme:
Gestão de desempenho é uma atividade contínua. É todos os dias, após qualquer interação do cliente, interação comercial ou interação corporativa. É um processo fluido. As pessoas querem saber de forma contínua, estou fazendo certo? Estou indo na direção certa? Você acha que estou progredindo? Ninguém quer aguardar um ciclo anual para obter esse feedback. Agora, trata-se de gerenciamento instantâneo de desempenho.
Se achar que não vai ter braços suficientes para tocar a empreitada de uma excelente avaliação de desempenho, fale com quem entende do assunto. A Carvalho & Mello.
Quer saber como podemos ajudar a implantar uma avaliação de desempenho estratégica? Entre em contato conosco!